Dos 13 vereadores que ocuparão a Câmara Municipal de Humaitá, 7 são estreantes; 4 eleitos na oposição; 3 deles pela primeira vez; apenas 1 reeleito na oposição.
Os números são esclarecedores e para quem não gosta deles, vale a pena lembrar alguns importantes aspectos do próximo mandato.
Sem dúvida o próximo presidente será da base aliada do atual prefeito, possivelmente um dos que já comandou o parlamento; e aqui não se trata de se adotar o "mais votado" como critério para a assunção da presidência.
Caso a presidência vá para as mãos de um estreante no cargo, mesmo que venha de um mandato ou mais, este também será daqueles que gravita muito próximo do atual mandatário municipal.
A pergunta é: dos sete eleitos, quem terá influência suficiente para compor a mesa diretora, ocupando talvez a primeira secretaria ou indicando um diretor de finanças, secretário legislativo, enfim?
É bom lembrar que o atual presidente, encerra suas atividades em 31 de dezembro de 2012, e, apesar de ocupar o cargo de vice-prefeito de Humaitá, a partir do dia 1.1.13, com quase absoluta certeza não "apitará" mais muita coisa no parlamento mangabense, pois, essa é a regra, "rei morto, rei posto", ademais, o novo presidente quererá estampar a sua marca!
Dito isto, o perfil do novo presidente continuará sendo o de um parceiro de primeira hora do prefeito municipal, conduzindo seus pares de acordo com o pensamento da maioria que dará sustentação ao alcaide, nesse caso, nada mais nada menos que 9 vereadores, talvez 10!
terça-feira, 6 de novembro de 2012
O guizo no rabo do gato
Li não me recordo onde, a seguinte passagem: uma comunidade de ratos resolveu deliberar em assembleia o que fazer para se livrar da perseguição de um enorme gato, que simplesmente não dava trégua.
No dia marcado, dezenas de ratos e ratas começaram a ponderar sobre a difícil questão. Não foram poucas as sugestões, algumas absolutamente bizarras e estapafúrdias, outras um pouco mais coerentes.
A certa altura, um deles pediu a palavra e radiante anunciou em alto e bom tom, a solução encontrada. Em silêncio, a comunidade ouviu atenta e ansiosa.
Iremos pendurar um guizo no rabo do gato. Disse ele. Assim, a cada movimento seu, ouviremos o som do chocalho e teremos tempo de fugir. Bravo! Eis a solução, pensaram todos.
Quando tudo parecia resolvido, um rato ancião, já experimentado na vida, pediu a palavra, quase não sendo ouvido, dado o burburinho gerado com a solução encontrada.
Após conseguir um pouco de atenção, o senhor rato ponderou algo que já havia passado na cabeça deles todos, porém, ninguém tinha coragem de perguntar.
- Quem vai pendurar o guizo no rabo do gato? Foi a pergunta. O silêncio tomou conta de todos e a aparente solução encontrada, acabou se revelando um baita problema.
Na vida, nos relacionamentos, nas batalhas políticas, enfim, o fenômeno se repete com muita frequência. Sempre há alguém com uma solução pronta, uma receita de bolo, a chamada literatura de aeroporto. Tudo está ali. Faça assim, faça daquele jeito, emagreça comendo, perca peso sem sair de casa, etc!
A questão é: quem vai de fato encarar os problemas, enfrentar os desafios? Quem vai pendurar o guizo no rabo do gato? Quem está disposto a ir além da crítica barata e inócua, arriscando-se a si mesmo, a família, aos amigos.
Falar é sempre muito mais fácil, até porque não gerar comprometimento. Por isso, diante de tanta baboseira, tanto disse-me-disse, tantas “soluções” prontas, fica a pergunta, a reflexão: QUEM VAI PENDURAR O GUIZO NO RABO DO GATO?
No dia marcado, dezenas de ratos e ratas começaram a ponderar sobre a difícil questão. Não foram poucas as sugestões, algumas absolutamente bizarras e estapafúrdias, outras um pouco mais coerentes.
A certa altura, um deles pediu a palavra e radiante anunciou em alto e bom tom, a solução encontrada. Em silêncio, a comunidade ouviu atenta e ansiosa.
Iremos pendurar um guizo no rabo do gato. Disse ele. Assim, a cada movimento seu, ouviremos o som do chocalho e teremos tempo de fugir. Bravo! Eis a solução, pensaram todos.
Quando tudo parecia resolvido, um rato ancião, já experimentado na vida, pediu a palavra, quase não sendo ouvido, dado o burburinho gerado com a solução encontrada.
Após conseguir um pouco de atenção, o senhor rato ponderou algo que já havia passado na cabeça deles todos, porém, ninguém tinha coragem de perguntar.
- Quem vai pendurar o guizo no rabo do gato? Foi a pergunta. O silêncio tomou conta de todos e a aparente solução encontrada, acabou se revelando um baita problema.
Na vida, nos relacionamentos, nas batalhas políticas, enfim, o fenômeno se repete com muita frequência. Sempre há alguém com uma solução pronta, uma receita de bolo, a chamada literatura de aeroporto. Tudo está ali. Faça assim, faça daquele jeito, emagreça comendo, perca peso sem sair de casa, etc!
A questão é: quem vai de fato encarar os problemas, enfrentar os desafios? Quem vai pendurar o guizo no rabo do gato? Quem está disposto a ir além da crítica barata e inócua, arriscando-se a si mesmo, a família, aos amigos.
Falar é sempre muito mais fácil, até porque não gerar comprometimento. Por isso, diante de tanta baboseira, tanto disse-me-disse, tantas “soluções” prontas, fica a pergunta, a reflexão: QUEM VAI PENDURAR O GUIZO NO RABO DO GATO?
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