quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O mimetismo dos incompetentes

Há muito se ouve que “quem não tem competência, não se estabelece”. Discordo! Os incompetentes se estabelecem sim. Estabelecem-se e muitas vezes, com muito mais rapidez do que os competentes, os honestos, os trabalhadores, os que buscam o caminho da ética, da moralidade e do respeito aos princípios norteadores da sociedade.

Uma simples olhadela na forma como muitas pessoas se comportam e se conduzem no seio da sociedade, demonstra isso com muita clareza. Pessoas há que conseguem se enquadrar nos mais sórdidos e abomináveis grupos sociais, assimilando totalmente a maneira de pensar e agir de seus líderes, ainda que sejam bandidos, assassinos cruéis, dilapidadores do patrimônio público, etc.

No campo político, isso se torna ainda mais claro. Mais cristalinamente delineado. Os incompetentes, mimetistas por natureza, subordinam-se por uns dois ou três trocados, a comportamentos reprováveis, como por exemplo, achincalhar, acusar sem provas, criticar sem qualquer fundamento, tudo porque, por serem incompetentes, subordinam-se a isso.

Mal sabem tais energúmenos, sacripantas ou coisa que o valha, que não passam de meras e insignificantes marionetes, manipulados a bel prazer, incapazes de qualquer reação, tolos que acreditam na falácia daqueles que dizem ser capazes de protegê-los, de lhes dar abrigo.

Os mimetistas incompetentes são ágeis e ferinos na hora de enxovalhar, mas, covardes e meigos quando colocados contra a parede e chamados à responsabilidade, por não terem qualquer condição moral ou intelectual de apresentar qualquer tipo de defesa.
Infelizmente, a sociedade hodierna e de qualquer outra época, satisfaz-se com “pão e circo”, sacia-se com as bravatas, as injúrias, os lamentos de quem adota o mimetismo político como forma de sobrevivência, porque outra coisa não sabe fazer.

Dificilmente alguém comentará nas esquinas a atualidade do sermão de domingo ou quão importante é a educação para nossa juventude. Mas, tenha certeza que pululam nas esquinas farisaicas, nos meios de comunicação de massa, enfim, toda sorte de comentários maliciosos, mentirosos, verdadeiro pão para quem se alimenta diariamente nos peitos sujos e sórdidos da politicalha quotidiana.

Do alto de seus 140 anos, Humaitá assiste a esse espetáculo reprimendo, quase diariamente, e, o que é pior, sem qualquer voz que se levante contra esse circo de horrores, o que mais uma vez, prova o que estamos dizendo, a sociedade se satisfaz de “pão e circo”.

Onde estão as dezenas de universitários que não ocupam seus espaços para falar de ciência, de pesquisa, de conhecimento? Onde estão os professores universitários? Alguns deles quando aqui chegaram, posaram de intelectuais, filosofaram, criticaram, mas, misteriosamente se calaram!

Onde estão os ministros do evangelho que não usam de suas prerrogativas para denunciar esse estado de coisas? Até porque, falar mal de autoridade, contraria o que a Bíblia diz! Ou não?

Enfim, enquanto as boas vozes da sociedade organizada não se manifestarem, os mimetistas incompetentes continuaram rosnando e vomitando toda sorte de injúrias, balelas, falácias, etc, tudo sob a égide e o patrocínio vergonhoso de quem deveria usar do cargo político para ajudar a sociedade, mas, está muito longe disso.

Um comentário:

  1. Os profetas do VT tinham a peculiaridade de denunciar as falácias dos reinados e, João Batista morreu decapitado porquê? Qual o conceito, a idéia "de falar mal da autoridade"?

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