Mais que natural, o buchicho em torno do futuro da administração municipal de Humaitá, toma conta das rodas de bate-papo, esquinas, mesas de bar e, claro, das discussões sérias, oriundas dos interessados diretamente no processo, como os eleitos para o próximo quadriênio, além de seus assessores mais diretos.
Por enquanto tudo continua na base da especulação, mas, um fato pelo menos é responsável pelo atraso na divisão do “bolo do poder”, exatamente a dança das cadeiras na Câmara de Vereadores e a incerteza a cerca de quem realmente tomará posse em 1º. de janeiro de 2009. Até lá, ao contrário do que muita gente erroneamente prega, muita coisa poderá mudar. Como diz o velho “boto navegador” Gilberto Mestrinho, “em política tudo é possível”.
Mantida a cassação do vereador reeleito Joel Guerra, por exemplo, o quadro muda substancialmente, inclusive no que diz respeito à Presidência, até dias atrás, “definida” a favor do estreante Bem-te-vi, conhecido empresário local. Outro que também cairia por tabela, mantida a cassação de Joel Guerra, seria o vereador reeleito Carlos Terrinha, que também vislumbra a possibilidade de dirigir a Casa.
Terrinha que há alguns dias, “barrou” via judicial a possibilidade da assunção à presidência, do vereador eleito Bem-te-vi, agora luta pra não ficar de fora. Outra ironia do destino: adversários políticos históricos, Terrinha e Joel Guerra, agora rezam no mesmo terço, porque a queda daquele, representaria o fim do sonho de mais um mandado a este.
Outra situação que poderá fazer desandar a massa desse “bolo” será a virtual cassação de outro estreante, o vereador eleito, Ray, chafurdado em denúncias de corrupção. Ray dirige a Organização Não Governamental Voluntários Em Ação, que segundo denúncias, teria sido usada sobejamente em prol de sua eleição, num esquema poderoso de desvio de finalidade, uso indevido de recursos financeiros, etc.
E para quem não está acostumado com os meandros da política, é bom saber que a queda-de-braço, que não é pequena, dá-se presentemente no mundo jurídico, onde se trava uma enorme batalha, envolvendo principalmente as coligações “Coragem para Mudar” e “O Trabalho Continua”, vitoriosa e derrotada, respectivamente.
Essa batalha está longe de chegar ao fim, por isso mesmo, a cidade vive dias de um certo marasmo, um entorpecimento e expectativa por conta do anúncio de quem serão aqueles que irão compor a futura administração. Como todos sabem, a Câmara de Vereadores desempenha um papel preponderante e decisivo na escolha de secretários e demais componentes de primeiro e segundo escalões do governo municipal.
Quanto maior o poder de fogo individual ou de grupo, maior o poder de barganha junto ao executivo, e, por conseguinte, maior a possibilidade de se auferir dividendos políticos, inclusive, de se dar um jeitinho para “agasalhar” aqueles que estão no arco de bajulação de cada vereador eleito, figuras de indiscutível insignificância política, mas, que guardam algum laço, alguma relação com algum eleito.
A meu ver não teremos grandes surpresas nas indicações, até porque, em que pesem as brigas internas entre os aliados de Dedei Lobo e Renato Gonçalves, deve prevalecer, antes de tudo, a relação de confiança e amizade, e, se Deus quiser, o que todos almejamos, a competência e o compromisso necessários a uma administração que prime acima de tudo pelo bem-estar coletivo e a continuação do trabalho em prol do desenvolvimento de Humaitá.
Elias Pereira
Por enquanto tudo continua na base da especulação, mas, um fato pelo menos é responsável pelo atraso na divisão do “bolo do poder”, exatamente a dança das cadeiras na Câmara de Vereadores e a incerteza a cerca de quem realmente tomará posse em 1º. de janeiro de 2009. Até lá, ao contrário do que muita gente erroneamente prega, muita coisa poderá mudar. Como diz o velho “boto navegador” Gilberto Mestrinho, “em política tudo é possível”.
Mantida a cassação do vereador reeleito Joel Guerra, por exemplo, o quadro muda substancialmente, inclusive no que diz respeito à Presidência, até dias atrás, “definida” a favor do estreante Bem-te-vi, conhecido empresário local. Outro que também cairia por tabela, mantida a cassação de Joel Guerra, seria o vereador reeleito Carlos Terrinha, que também vislumbra a possibilidade de dirigir a Casa.
Terrinha que há alguns dias, “barrou” via judicial a possibilidade da assunção à presidência, do vereador eleito Bem-te-vi, agora luta pra não ficar de fora. Outra ironia do destino: adversários políticos históricos, Terrinha e Joel Guerra, agora rezam no mesmo terço, porque a queda daquele, representaria o fim do sonho de mais um mandado a este.
Outra situação que poderá fazer desandar a massa desse “bolo” será a virtual cassação de outro estreante, o vereador eleito, Ray, chafurdado em denúncias de corrupção. Ray dirige a Organização Não Governamental Voluntários Em Ação, que segundo denúncias, teria sido usada sobejamente em prol de sua eleição, num esquema poderoso de desvio de finalidade, uso indevido de recursos financeiros, etc.
E para quem não está acostumado com os meandros da política, é bom saber que a queda-de-braço, que não é pequena, dá-se presentemente no mundo jurídico, onde se trava uma enorme batalha, envolvendo principalmente as coligações “Coragem para Mudar” e “O Trabalho Continua”, vitoriosa e derrotada, respectivamente.
Essa batalha está longe de chegar ao fim, por isso mesmo, a cidade vive dias de um certo marasmo, um entorpecimento e expectativa por conta do anúncio de quem serão aqueles que irão compor a futura administração. Como todos sabem, a Câmara de Vereadores desempenha um papel preponderante e decisivo na escolha de secretários e demais componentes de primeiro e segundo escalões do governo municipal.
Quanto maior o poder de fogo individual ou de grupo, maior o poder de barganha junto ao executivo, e, por conseguinte, maior a possibilidade de se auferir dividendos políticos, inclusive, de se dar um jeitinho para “agasalhar” aqueles que estão no arco de bajulação de cada vereador eleito, figuras de indiscutível insignificância política, mas, que guardam algum laço, alguma relação com algum eleito.
A meu ver não teremos grandes surpresas nas indicações, até porque, em que pesem as brigas internas entre os aliados de Dedei Lobo e Renato Gonçalves, deve prevalecer, antes de tudo, a relação de confiança e amizade, e, se Deus quiser, o que todos almejamos, a competência e o compromisso necessários a uma administração que prime acima de tudo pelo bem-estar coletivo e a continuação do trabalho em prol do desenvolvimento de Humaitá.
Elias Pereira
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