terça-feira, 25 de novembro de 2008

“De volta pro aconchego” – PM prende casal de traficantes

Já completamente envolvidos pelo espírito natalino, que impulsiona as pessoas a visitarem parentes, amigos, locais por onde já passaram, duas dessas pessoas resolveram envidar todos os esforços no sentido de voltarem ao aconchego do velho lar, só que de forma diferente do que fazem as pessoas de bem. O lindo casal resolveu amealhar recursos através do comércio ilegal de entorpecentes, aproveitando o aumento do consumo no mercado local.

Porém, apesar da luta do enamorado casal em vencer na vida através de seus próprios esforços, o comércio de entorpecentes é crime e a gloriosa polícia militar de Humaitá, não deixou por menos e mais uma vez, “grampeou” o esforçado casal.

Consta no Boletim de Ocorrência da PM que Antônio Moura, 57 anos, vulgo “boca” ex-presidiário e sua esposa Luciete Moura, ambos presos em 2007 pelo crime de tráfico de entorpecentes, tocavam um animado comércio de DVD´s em sua residência, quando receberam a visita da Polícia, que na ocasião, descobriu que a clientela, longe de querer assistir a filmes de baixa qualidade, estava na verdade interessada em se entupir de tudo o que não presta.

Após várias denúncias através do telefone 190, a Polícia Militar passou a realizar campanas próximas ao local denunciado e na última sexta-feira (21), por volta das 12 horas a PM deu o bote certeiro, prendendo em flagrante os acusados e interrompendo o intenso entra-e-sai de pessoas no local.

Na abordagem “boca” tinha no bolso 02 trouxinhas de cocaína tipo “merla” dentro de uma caixa de fósforos, além da quantia de 57 reais. Sua fiel esposa e sócia no crime tinha consigo 03 trouxinhas de cocaína em pó.

E mais uma vez, como o espírito de natal falou mais alto, ao receber voz de prisão, “boca” demonstrou toda sua generosidade oferecendo de “presente” aos policiais, sua moto e uma quantia em dinheiro. Mas, Papai Noel não aceita suborno e o casal foi levado às barras da justiça.

Antonio Moura se defende e apesar de ter sido flagranteado contestou a prisão, dizendo “que isso não passava de perseguição, pois, só vendia para sobreviver, enquanto outros vendem descaradamente”. Apesar do sensibilizado desabafo, o acusado não revelou o nome de principal fornecedor.

Segundo a Polícia Militar de Humaitá, a empresa de “Boca” ia de vento em popa, inclusive com entrega em domicilio, realizada por ele mesmo, através do serviço disk droga. Ligou, pediu, chegou. Nesse caso, o serviço está suspenso, espera-se, para sempre.

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