segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Apenas erros!
Aurélio Buarque de Holanda deve estar se revolvendo no túmulo, “P” da vida com os novos significados que estão sendo atribuídos a conhecidos vocábulos da língua portuguesa, tudo em nome de um mutirão em prol da salvação de um batalhão vermelho que até muito pouco tempo desfraldava a bandeira da moralidade e empunhava impoluto, a espada da moral e da ética no governo.Quem não se lembra do Zé Dirceu com seu sotaque caipira, gritando palavras de ordem e pregando cartazes contra o que ele e sua trupe classificavam como corrupção, desmandos, etc. E olha que ele não estava só!Pois bem, a mesma turma, agora chafurdada no maior lamaçal de corrupção jamais visto na história do Brasil, tenta a todo custo, dar uma nova interpretação ao que já se sabe é maracutaia mesmo, e dá braba! Crime de responsabilidade, roubo, tráfico de influencia, apropriação indébita, evasão de divisas e outros horrores, agora são ERROS, Apenas, ERROS!O PT pede desculpas à nação pelos erros, Lula diz que foi traído e reconhece os erros do governo, a Polícia Federal, as CPMI´s e o Ministério Público, tentam rastrear os erros cometidos, e tro-lo-ló e tro-lo-ló....Errar, segundo Aurélio Buarque de Holanda Ferreira é 1. cometer erro, enganar-se em; 2. cometer erro(s); falhar. Assim pode-se equivocadamente entrar em uma rua errada, enganar-se no número discado, atrapalhar-se na indicação de um item de uma prova, etc.O caso em questão, entretanto, vai muito além. É corrupção institucionalizada, uso sistemático do poder em benefício pessoal, acúmulo de riqueza às expensas dos cofres públicos; é desvio de milhões de Reais que deveriam ser aplicados nas inúmeras frentes de combate às desigualdades sociais, que até então só tem servido para alimentar a criatividade das empresas de publicidade, que a serviço do governo, pregam um Brasil irreal.Se todo esse festival de corrupção não nos causa indignação, indignemo-nos ao menos pelo equívoco semântico, pela manobra, de se tentar minimizar os desmandos cometidos por um governo que tropeçou na própria vaidade e que agora se utiliza de termos muito bem escolhidos, mas que não retratam e nem incriminam a quem não pode escapar da responsabilidade pelos “erros” cometidos!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Elias,
ResponderExcluirnão sei se ajuda,mas,aí está a minha contribuição, com votos de Sucesso!!!
CUSPINDO EM ARISTÓTELES
Não estou lamentando o fato de não terem sido fuzilados no paredon e, sim, intrigado e, a bordo desse intrigado me pergunto: Por que os militares não fuzilaram, quando da vitória de 1964, o bando contrário, o que estava vencido, já que se o oposto tivesse ocorrido teria sido a conseqüência natural ? Fidel Castro, quando venceu em Cuba ao lado do cruel facínora Tchê Guevara, não fuzilou aqueles que foram identificados como opositores? Sem julgamento, sem questionamentos, mortos como animais? Inclusive, os primeiros tiros de misericórdia nas nucas dos fuzilados saíram da pistola assassina de Tchê Guevara. Mas, a resposta do por que está, justamente, na índole e na formação dos dois sanguinários; Índole. Eram assassinos, eram bandidos, eram dementes (um ainda vive, esperando carona para o inferno) enquanto que no Brasil o lado vencedor não era integrado por celerados, por bandoleiros, por endemoniados, por sanguinários. Eis a razão de hoje estarem vivos elementos como José Dirceu, como Marco Aurélio top-top Garcia, Dilma Rousseff, José Genoino, Tarso Genro. Fossem os militares de 64 assassinos cruéis e bestiais como o eram os inspiradores comunistas que lutavam para implantar no Brasil o logos Marxista-Leninista, nem Lula teria sido tolerado apesar de sua insignificância de então, ele se desenvolveu depois. Assim, ao invés de hoje reverenciarem os que estavam no comando do contra-golpe que a extremada esquerda pegajosa, anacrônica e estúpida planejava aplicar, ao contrário, tripudiam sobre as memórias. Ingratos. Algo como a velha expressão: cuspir no prato que comeram. Suas vidas foram preservadas e, os que tombaram, foram conseqüências de decisões próprias, tomadas a bordo do matar ou morrer pelo qual optaram. Já os que tombaram pelo lado dos militares foram vítimas até de tocaias e emboscadas, isso sem se falar na quilométrica lista de inocentes, vítimas quando de bombas, assaltos a bancos, seqüestros e outros atos de terrorismo. Em Cuba, que idolatram, os contrários a ditadura comunista foram fuzilados, foram massacrados ao sabor até de rituais públicos. Assim, no Brasil de hoje, numa questão de lógica, tentam mastigar, oprimir, esfolar e até matar se possível fosse aqueles aos quais devem suas vidas". De lógica, sim, pois é aí que está o conflito, já que essa é que é a lógica da extrema esquerda carcomida, fossilizada, a que não tem lógica, e não a terá nem que se esfregue nos focinhos de seus enfurecidos, destemperados e obsessivos inquilinos a essência verdadeira de Aristóteles.