
Há cerca de um ano e meio, a imprensa amazonense abriu suas páginas para noticiar em alto e bom tom, que 15 municípios do Estado ganhariam portos até ao final do ano de 2008, num investimento milionário, orçado na fábula de 105 milhões de dólares, tudo isto, graças à “alma caridosa e generosa” do ministro dos transportes do Brasil, Alfredo Nascimento.
De lá pra cá, o que se viu em Humaitá – um dos contemplados, foi uma sucessão de eventos, no mínimo muito estranhos, que além de levantarem inúmeras suspeitas, têm efetivamente causado enormes prejuízos materiais e não pouca preoc
upação no seio da população, que assiste estarrecida ao menosprezo e descaso patrocinado pela empresa Docas do Maranhão e demais parceiros dessa empreitada.
O próprio ministro Alfredo Nascimento, visitou o local da obra, iniciada às portas do rigoroso e impiedoso inverno amazônico, quando o rigor das chuvas e a conseqüente cheia do Rio Madeira, não permitem qualquer atividade. Mesmo assim, toneladas e toneladas de terra foram retiradas do local, abrindo uma enorme cratera, que só serviu para adiantar o inevitável desmoronamento da histórica Rua Monteiro.
Paralisada a obra, o local serviu durante o inverno, apenas e tão somente de “estacionamento” para embarcações de pequeno e grande porte, além de aumentar ainda mais as dúvidas e incertezas do povo de Humaitá, em particular, comerciantes e moradores do entorno, que viviam e vivem na expectativa de terem de uma hora pra outr
a, seu rico patrimônio, engolido pelo rio. Será que o Ministério dos Transportes, a Empresa Docas do Maranhão e até mesmo o governo do Amazonas podem dar alguma explicação? Mais uma vez, tão logo começou o período das chuvas, lá estavam os valorosos funcionários, novamente cavando, cavando, cavando...
Resultado? O que você esperava? Mais desmoronamento, mais prejuízos. Uma das mais tradicionais lojas de departamento da cidade, a Loja Popular, teve seu estoque retirado às pressas, caso contrário, tudo se perderia, porque o avanço da cratera foi inevitável e da noite para o dia “engoliu” a Rua Monteiro, agora interditada por tapumes colocados no local.
Quem paga o prejuízo? Quem responde pelo mau planejamento? Ou vão dizer que isso tudo já era previsível e a empresa sabia o que estava fazendo? Por que será que essas obras só são retomadas quando já não se pode fazer muita coisa? Atraso na liberação de recursos? E o planejamento onde fica?
Só pra você saber, a empresa Sistema Pri Petcom ganhou uma concorrência no valor de R$ 1,7 milhão para prestar consultoria técnica e realizar estudos especializados de engenharia consultiva visando a modelagem operacional dos portos de Autazes, Borba, Barcelos, Iranduba, Fonte Boa, Humaitá, Jutaí, Lábrea, Manacapuru, Manicoré, Novo Aripuanã, São Paulo de Olivença, Santa Isabel do Rio Negro, Tefé, Tonantins e Uricurituba. Com todo esse recurso e com toda a tecnologia disponível, não foi possível “descobrir” que chove copiosamente no Amazonas?
O caboclo ribeirinho sabe com quase exatidão a época certa para cada atividade. Assim ele planeja, plantio, colheita, pesca, caça, extração mineral e vegetal, etc. Sabe até a hora em que o peixe tem mais probabilidade de “aparecer”. Curiosamente, só nossos valorosos engenheiros e técnicos não sabem dessas particularidades.
De lá pra cá, o que se viu em Humaitá – um dos contemplados, foi uma sucessão de eventos, no mínimo muito estranhos, que além de levantarem inúmeras suspeitas, têm efetivamente causado enormes prejuízos materiais e não pouca preoc

O próprio ministro Alfredo Nascimento, visitou o local da obra, iniciada às portas do rigoroso e impiedoso inverno amazônico, quando o rigor das chuvas e a conseqüente cheia do Rio Madeira, não permitem qualquer atividade. Mesmo assim, toneladas e toneladas de terra foram retiradas do local, abrindo uma enorme cratera, que só serviu para adiantar o inevitável desmoronamento da histórica Rua Monteiro.
Paralisada a obra, o local serviu durante o inverno, apenas e tão somente de “estacionamento” para embarcações de pequeno e grande porte, além de aumentar ainda mais as dúvidas e incertezas do povo de Humaitá, em particular, comerciantes e moradores do entorno, que viviam e vivem na expectativa de terem de uma hora pra outr

Resultado? O que você esperava? Mais desmoronamento, mais prejuízos. Uma das mais tradicionais lojas de departamento da cidade, a Loja Popular, teve seu estoque retirado às pressas, caso contrário, tudo se perderia, porque o avanço da cratera foi inevitável e da noite para o dia “engoliu” a Rua Monteiro, agora interditada por tapumes colocados no local.
Quem paga o prejuízo? Quem responde pelo mau planejamento? Ou vão dizer que isso tudo já era previsível e a empresa sabia o que estava fazendo? Por que será que essas obras só são retomadas quando já não se pode fazer muita coisa? Atraso na liberação de recursos? E o planejamento onde fica?
Só pra você saber, a empresa Sistema Pri Petcom ganhou uma concorrência no valor de R$ 1,7 milhão para prestar consultoria técnica e realizar estudos especializados de engenharia consultiva visando a modelagem operacional dos portos de Autazes, Borba, Barcelos, Iranduba, Fonte Boa, Humaitá, Jutaí, Lábrea, Manacapuru, Manicoré, Novo Aripuanã, São Paulo de Olivença, Santa Isabel do Rio Negro, Tefé, Tonantins e Uricurituba. Com todo esse recurso e com toda a tecnologia disponível, não foi possível “descobrir” que chove copiosamente no Amazonas?
O caboclo ribeirinho sabe com quase exatidão a época certa para cada atividade. Assim ele planeja, plantio, colheita, pesca, caça, extração mineral e vegetal, etc. Sabe até a hora em que o peixe tem mais probabilidade de “aparecer”. Curiosamente, só nossos valorosos engenheiros e técnicos não sabem dessas particularidades.
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Detalhes do Convênio
UF: MA Município: ACAILANDIA
Detalhes do Convênio
Número do Convênio SIAFI: 556718
UF: MA Município: ACAILANDIA
Detalhes do Convênio
Número do Convênio SIAFI: 556718
Nº Original: 393003200500271
Objeto do Convênio: Execução de obras e serviços para a implantação do Porto no Município de Humaitá, no Estado do Amazonas.
Orgão Superior: MINISTERIO DOS TRANSPORTES
Concedente: DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAEST DE TRANSP.
Convenente: COMPANHIA DOCAS DO MARANHAO CODOMAR
Valor Convênio: 10.881.712,55
Valor Liberado: 6.500.583,83
Publicação: 06/01/2006
Início da Vigência: 06/01/2006
Fim da Vigência: 30/04/2009
Valor Contrapartida: 0,00
Data Última Liberação: 24/07/2008
Valor Última Liberação: 379.460,00
As informações dos convênios são extraídas do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI, sendo de responsabilidade do Órgão fornecedor dos dados (origem)
Objeto do Convênio: Execução de obras e serviços para a implantação do Porto no Município de Humaitá, no Estado do Amazonas.
Orgão Superior: MINISTERIO DOS TRANSPORTES
Concedente: DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAEST DE TRANSP.
Convenente: COMPANHIA DOCAS DO MARANHAO CODOMAR
Valor Convênio: 10.881.712,55
Valor Liberado: 6.500.583,83
Publicação: 06/01/2006
Início da Vigência: 06/01/2006
Fim da Vigência: 30/04/2009
Valor Contrapartida: 0,00
Data Última Liberação: 24/07/2008
Valor Última Liberação: 379.460,00
As informações dos convênios são extraídas do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI, sendo de responsabilidade do Órgão fornecedor dos dados (origem)
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