Em que pese a vasta e elástica definição de cultura, aqui se entende o termo como o cultivar, o alimentar, o desenvolver silencioso, porém contínuo da inutilidade, da banalidade, da trivialidade.
Sem qualquer esforço mental, sem mesmo apelarmos para os nossos sempre atentos estudiosos da sociedade, ou para aqueles que filosofam e se debruçam sobre os problemas do quotidiano, percebe-se um franco avançar rumo ao nada!
Basta que nos detenhamos um pouco sobre as chamadas redes sociais, que apesar de se prestarem positivamente a muito do que a sociedade discute, são também um verdadeiro canteiro de estercúlias, aquelas que brotam nas ilusões fétidas de mentes ocas, vazias e depauperadas.
Postagens supedaneadas na ilusão de quem jamais irá realizar o que afirma, ou ainda, afirmações que vão muito além da realidade de quem as faz, sonhos de quem gostaria de mudar sua realidade num passe de mágica, da noite para o dia.
Em particular, no tema relacionamentos, as estercúlias brotam ainda com muito mais tutano, muito mais robustas, e, evidentemente, muito mais distantes da realidade.
Aquela cujo casamento é um campo de batalha diário, de repente se queda lendo um ‘post’ que a transforma na mais feliz de todas as mulheres; aquele que se viu abandonado pela ‘amada’, repentinamente se arma com outro ‘post’ que lhe encoraja a partir para o ataque; a jovem cujos dentes reclamam tratamento urgente esconde-se através do mais belo sorriso, estampado no rosto postado de uma artista qualquer, e assim vamos nós!
Essa cultura do inútil, que afasta seus atores da realidade, terá sem dúvida sua contribuição, seu resultado e seus deslindes. Esperemos então, que consequência isso nos trará.
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
terça-feira, 6 de novembro de 2012
O perfil do novo presidente do parlamento humaitaense
Dos 13 vereadores que ocuparão a Câmara Municipal de Humaitá, 7 são estreantes; 4 eleitos na oposição; 3 deles pela primeira vez; apenas 1 reeleito na oposição.
Os números são esclarecedores e para quem não gosta deles, vale a pena lembrar alguns importantes aspectos do próximo mandato.
Sem dúvida o próximo presidente será da base aliada do atual prefeito, possivelmente um dos que já comandou o parlamento; e aqui não se trata de se adotar o "mais votado" como critério para a assunção da presidência.
Caso a presidência vá para as mãos de um estreante no cargo, mesmo que venha de um mandato ou mais, este também será daqueles que gravita muito próximo do atual mandatário municipal.
A pergunta é: dos sete eleitos, quem terá influência suficiente para compor a mesa diretora, ocupando talvez a primeira secretaria ou indicando um diretor de finanças, secretário legislativo, enfim?
É bom lembrar que o atual presidente, encerra suas atividades em 31 de dezembro de 2012, e, apesar de ocupar o cargo de vice-prefeito de Humaitá, a partir do dia 1.1.13, com quase absoluta certeza não "apitará" mais muita coisa no parlamento mangabense, pois, essa é a regra, "rei morto, rei posto", ademais, o novo presidente quererá estampar a sua marca!
Dito isto, o perfil do novo presidente continuará sendo o de um parceiro de primeira hora do prefeito municipal, conduzindo seus pares de acordo com o pensamento da maioria que dará sustentação ao alcaide, nesse caso, nada mais nada menos que 9 vereadores, talvez 10!
Os números são esclarecedores e para quem não gosta deles, vale a pena lembrar alguns importantes aspectos do próximo mandato.
Sem dúvida o próximo presidente será da base aliada do atual prefeito, possivelmente um dos que já comandou o parlamento; e aqui não se trata de se adotar o "mais votado" como critério para a assunção da presidência.
Caso a presidência vá para as mãos de um estreante no cargo, mesmo que venha de um mandato ou mais, este também será daqueles que gravita muito próximo do atual mandatário municipal.
A pergunta é: dos sete eleitos, quem terá influência suficiente para compor a mesa diretora, ocupando talvez a primeira secretaria ou indicando um diretor de finanças, secretário legislativo, enfim?
É bom lembrar que o atual presidente, encerra suas atividades em 31 de dezembro de 2012, e, apesar de ocupar o cargo de vice-prefeito de Humaitá, a partir do dia 1.1.13, com quase absoluta certeza não "apitará" mais muita coisa no parlamento mangabense, pois, essa é a regra, "rei morto, rei posto", ademais, o novo presidente quererá estampar a sua marca!
Dito isto, o perfil do novo presidente continuará sendo o de um parceiro de primeira hora do prefeito municipal, conduzindo seus pares de acordo com o pensamento da maioria que dará sustentação ao alcaide, nesse caso, nada mais nada menos que 9 vereadores, talvez 10!
O guizo no rabo do gato
Li não me recordo onde, a seguinte passagem: uma comunidade de ratos resolveu deliberar em assembleia o que fazer para se livrar da perseguição de um enorme gato, que simplesmente não dava trégua.
No dia marcado, dezenas de ratos e ratas começaram a ponderar sobre a difícil questão. Não foram poucas as sugestões, algumas absolutamente bizarras e estapafúrdias, outras um pouco mais coerentes.
A certa altura, um deles pediu a palavra e radiante anunciou em alto e bom tom, a solução encontrada. Em silêncio, a comunidade ouviu atenta e ansiosa.
Iremos pendurar um guizo no rabo do gato. Disse ele. Assim, a cada movimento seu, ouviremos o som do chocalho e teremos tempo de fugir. Bravo! Eis a solução, pensaram todos.
Quando tudo parecia resolvido, um rato ancião, já experimentado na vida, pediu a palavra, quase não sendo ouvido, dado o burburinho gerado com a solução encontrada.
Após conseguir um pouco de atenção, o senhor rato ponderou algo que já havia passado na cabeça deles todos, porém, ninguém tinha coragem de perguntar.
- Quem vai pendurar o guizo no rabo do gato? Foi a pergunta. O silêncio tomou conta de todos e a aparente solução encontrada, acabou se revelando um baita problema.
Na vida, nos relacionamentos, nas batalhas políticas, enfim, o fenômeno se repete com muita frequência. Sempre há alguém com uma solução pronta, uma receita de bolo, a chamada literatura de aeroporto. Tudo está ali. Faça assim, faça daquele jeito, emagreça comendo, perca peso sem sair de casa, etc!
A questão é: quem vai de fato encarar os problemas, enfrentar os desafios? Quem vai pendurar o guizo no rabo do gato? Quem está disposto a ir além da crítica barata e inócua, arriscando-se a si mesmo, a família, aos amigos.
Falar é sempre muito mais fácil, até porque não gerar comprometimento. Por isso, diante de tanta baboseira, tanto disse-me-disse, tantas “soluções” prontas, fica a pergunta, a reflexão: QUEM VAI PENDURAR O GUIZO NO RABO DO GATO?
No dia marcado, dezenas de ratos e ratas começaram a ponderar sobre a difícil questão. Não foram poucas as sugestões, algumas absolutamente bizarras e estapafúrdias, outras um pouco mais coerentes.
A certa altura, um deles pediu a palavra e radiante anunciou em alto e bom tom, a solução encontrada. Em silêncio, a comunidade ouviu atenta e ansiosa.
Iremos pendurar um guizo no rabo do gato. Disse ele. Assim, a cada movimento seu, ouviremos o som do chocalho e teremos tempo de fugir. Bravo! Eis a solução, pensaram todos.
Quando tudo parecia resolvido, um rato ancião, já experimentado na vida, pediu a palavra, quase não sendo ouvido, dado o burburinho gerado com a solução encontrada.
Após conseguir um pouco de atenção, o senhor rato ponderou algo que já havia passado na cabeça deles todos, porém, ninguém tinha coragem de perguntar.
- Quem vai pendurar o guizo no rabo do gato? Foi a pergunta. O silêncio tomou conta de todos e a aparente solução encontrada, acabou se revelando um baita problema.
Na vida, nos relacionamentos, nas batalhas políticas, enfim, o fenômeno se repete com muita frequência. Sempre há alguém com uma solução pronta, uma receita de bolo, a chamada literatura de aeroporto. Tudo está ali. Faça assim, faça daquele jeito, emagreça comendo, perca peso sem sair de casa, etc!
A questão é: quem vai de fato encarar os problemas, enfrentar os desafios? Quem vai pendurar o guizo no rabo do gato? Quem está disposto a ir além da crítica barata e inócua, arriscando-se a si mesmo, a família, aos amigos.
Falar é sempre muito mais fácil, até porque não gerar comprometimento. Por isso, diante de tanta baboseira, tanto disse-me-disse, tantas “soluções” prontas, fica a pergunta, a reflexão: QUEM VAI PENDURAR O GUIZO NO RABO DO GATO?
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Uma vitória de muitos heróis
Dedei Lobo (PMDB) foi reeleito prefeito de Humaitá, repetindo um feito raro. Apenas o falecido e saudoso Renato Pereira Gonçalves conseguiu dois mandatos consecutivos.
Dedei vai governar o município de Humaitá, no quadriênio 2013 – 2016, o que significa dizer que é quase certa sua participação no comando da campanha eleitoral para governador, em Humaitá, como já aconteceu quando da reeleição de Omar Aziz.
A vitória de Dedei Lobo é emblemática e reflete um sentimento crescente no município de Humaitá, a vontade de mudança e renovação. Vide os novos eleitos na Câmara de vereadores, 70% de renovação.
A vitória de Dedei, porém, não se concretizou em um único matiz. Foi uma vitória de muitos heróis, um verdadeiro exército de heróis, muitos e muitos, que agiram inclusive anonimamente.
Foram 11.093 eleitores que disseram sim ao governo de Dedei Lobo, contra 7.160 que usaram a liberdade democrática para ainda querer reviver o passado. Não conseguiram.
Do ponto de vista de quem esteve dentro do processo, de quem acompanhou o processo na linha de frente, a vitória de Dedei Lobo se construiu a partir de um movimento crescente que aglutinou forças das mais diversas.
Donas de casa, trabalhadores rurais, indígenas, universitários, servidores públicos e um batalhão de pessoas que saíram às ruas, muitas vezes silenciosamente, para pedir votos a Dedei Lobo.
O que esperar agora, do segundo mandato de Dedei Lobo? Acima de tudo o cumprimento dos compromissos assumidos pelo bem de Humaitá, o respeito ao servidor e uma luta ainda mais aguerrida, pelo progresso do nosso município.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
O mimetismo dos incompetentes
Há muito se ouve que “quem não tem competência, não se estabelece”. Discordo! Os incompetentes se estabelecem sim. Estabelecem-se e muitas vezes, com muito mais rapidez do que os competentes, os honestos, os trabalhadores, os que buscam o caminho da ética, da moralidade e do respeito aos princípios norteadores da sociedade.
Uma simples olhadela na forma como muitas pessoas se comportam e se conduzem no seio da sociedade, demonstra isso com muita clareza. Pessoas há que conseguem se enquadrar nos mais sórdidos e abomináveis grupos sociais, assimilando totalmente a maneira de pensar e agir de seus líderes, ainda que sejam bandidos, assassinos cruéis, dilapidadores do patrimônio público, etc.
No campo político, isso se torna ainda mais claro. Mais cristalinamente delineado. Os incompetentes, mimetistas por natureza, subordinam-se por uns dois ou três trocados, a comportamentos reprováveis, como por exemplo, achincalhar, acusar sem provas, criticar sem qualquer fundamento, tudo porque, por serem incompetentes, subordinam-se a isso.
Mal sabem tais energúmenos, sacripantas ou coisa que o valha, que não passam de meras e insignificantes marionetes, manipulados a bel prazer, incapazes de qualquer reação, tolos que acreditam na falácia daqueles que dizem ser capazes de protegê-los, de lhes dar abrigo.
Os mimetistas incompetentes são ágeis e ferinos na hora de enxovalhar, mas, covardes e meigos quando colocados contra a parede e chamados à responsabilidade, por não terem qualquer condição moral ou intelectual de apresentar qualquer tipo de defesa.
Infelizmente, a sociedade hodierna e de qualquer outra época, satisfaz-se com “pão e circo”, sacia-se com as bravatas, as injúrias, os lamentos de quem adota o mimetismo político como forma de sobrevivência, porque outra coisa não sabe fazer.
Dificilmente alguém comentará nas esquinas a atualidade do sermão de domingo ou quão importante é a educação para nossa juventude. Mas, tenha certeza que pululam nas esquinas farisaicas, nos meios de comunicação de massa, enfim, toda sorte de comentários maliciosos, mentirosos, verdadeiro pão para quem se alimenta diariamente nos peitos sujos e sórdidos da politicalha quotidiana.
Do alto de seus 140 anos, Humaitá assiste a esse espetáculo reprimendo, quase diariamente, e, o que é pior, sem qualquer voz que se levante contra esse circo de horrores, o que mais uma vez, prova o que estamos dizendo, a sociedade se satisfaz de “pão e circo”.
Onde estão as dezenas de universitários que não ocupam seus espaços para falar de ciência, de pesquisa, de conhecimento? Onde estão os professores universitários? Alguns deles quando aqui chegaram, posaram de intelectuais, filosofaram, criticaram, mas, misteriosamente se calaram!
Onde estão os ministros do evangelho que não usam de suas prerrogativas para denunciar esse estado de coisas? Até porque, falar mal de autoridade, contraria o que a Bíblia diz! Ou não?
Enfim, enquanto as boas vozes da sociedade organizada não se manifestarem, os mimetistas incompetentes continuaram rosnando e vomitando toda sorte de injúrias, balelas, falácias, etc, tudo sob a égide e o patrocínio vergonhoso de quem deveria usar do cargo político para ajudar a sociedade, mas, está muito longe disso.
Uma simples olhadela na forma como muitas pessoas se comportam e se conduzem no seio da sociedade, demonstra isso com muita clareza. Pessoas há que conseguem se enquadrar nos mais sórdidos e abomináveis grupos sociais, assimilando totalmente a maneira de pensar e agir de seus líderes, ainda que sejam bandidos, assassinos cruéis, dilapidadores do patrimônio público, etc.
No campo político, isso se torna ainda mais claro. Mais cristalinamente delineado. Os incompetentes, mimetistas por natureza, subordinam-se por uns dois ou três trocados, a comportamentos reprováveis, como por exemplo, achincalhar, acusar sem provas, criticar sem qualquer fundamento, tudo porque, por serem incompetentes, subordinam-se a isso.
Mal sabem tais energúmenos, sacripantas ou coisa que o valha, que não passam de meras e insignificantes marionetes, manipulados a bel prazer, incapazes de qualquer reação, tolos que acreditam na falácia daqueles que dizem ser capazes de protegê-los, de lhes dar abrigo.
Os mimetistas incompetentes são ágeis e ferinos na hora de enxovalhar, mas, covardes e meigos quando colocados contra a parede e chamados à responsabilidade, por não terem qualquer condição moral ou intelectual de apresentar qualquer tipo de defesa.
Infelizmente, a sociedade hodierna e de qualquer outra época, satisfaz-se com “pão e circo”, sacia-se com as bravatas, as injúrias, os lamentos de quem adota o mimetismo político como forma de sobrevivência, porque outra coisa não sabe fazer.
Dificilmente alguém comentará nas esquinas a atualidade do sermão de domingo ou quão importante é a educação para nossa juventude. Mas, tenha certeza que pululam nas esquinas farisaicas, nos meios de comunicação de massa, enfim, toda sorte de comentários maliciosos, mentirosos, verdadeiro pão para quem se alimenta diariamente nos peitos sujos e sórdidos da politicalha quotidiana.
Do alto de seus 140 anos, Humaitá assiste a esse espetáculo reprimendo, quase diariamente, e, o que é pior, sem qualquer voz que se levante contra esse circo de horrores, o que mais uma vez, prova o que estamos dizendo, a sociedade se satisfaz de “pão e circo”.
Onde estão as dezenas de universitários que não ocupam seus espaços para falar de ciência, de pesquisa, de conhecimento? Onde estão os professores universitários? Alguns deles quando aqui chegaram, posaram de intelectuais, filosofaram, criticaram, mas, misteriosamente se calaram!
Onde estão os ministros do evangelho que não usam de suas prerrogativas para denunciar esse estado de coisas? Até porque, falar mal de autoridade, contraria o que a Bíblia diz! Ou não?
Enfim, enquanto as boas vozes da sociedade organizada não se manifestarem, os mimetistas incompetentes continuaram rosnando e vomitando toda sorte de injúrias, balelas, falácias, etc, tudo sob a égide e o patrocínio vergonhoso de quem deveria usar do cargo político para ajudar a sociedade, mas, está muito longe disso.
O fétido necrológio de políticos insepultos
Gilberto Freyre, pensador, sociólogo e escritor brasileiro, autor de clássicos como Casa Grande e Senzala, Sobrados e Mucambos, dentre outros, disse que “uma das vantagens dos que morrem nas batalhas simplesmente eleitorais, sobre os que tombam sem vida nas batalhas de fogo e de sangue, é que o morto político pode fazer com a própria voz, o auto-necrológio”. O discurso, precisamente a 08 de dezembro de 1950, foi feito no Congresso Nacional, por ocasião de sua despedida, ao final do seu mandato de deputado federal, pelo Estado de Pernambuco.
Não era exatamente uma despedida melancólica da vida pública, mas, uma análise de sua própria atuação enquanto parlamentar. Discordou de Oscar Wilde que certa vez afirmou, “qualquer ‘mané-gostoso’ pode fazer história, enquanto só conseguem escrevê-la, grandes homens”. Freyre acreditava que “o ideal para um homem de verdadeira grandeza – tal como a concebem os povos de formação ibérica – é fazer história e não apenas escrevê-la”.
Aproprio-me licitamente do pensamento de Freyre, para tecer um viés, um fragmento pessoal do que penso ser oportuno para o momento, quando logo ali, seremos chamados às urnas, para o sagrado e constitucional dever de escolhermos “nossos ou nossas representantes” (a maioria só representa a si mesmo e a uns poucos chegados)!
Nesses tempos de pré-eleição, quando a escolha de candidatos verdadeiramente há muito já começou e, em certa medida está devidamente definidinha, certinha, casadinha, juramentadinha, e outros “dinhas”, corpos insepultos, caquéticos, decrépitos, quase mudos, voltarão à cena, embora, já completamente superados, fora de forma, com pensamentos e idéias ultrapassadas.
Para ser mais claro, a fila anda, o bonde da história não para, só políticos arcaicos e retrógrados não percebem isso e continuam achando que podem encurralar ( o termo é precisamente esse), um punhado de eleitores e manter sobre eles total domínio, como se o fossem apenas e tão somente, massa de manobra, um reduto eleitoral a ser usado de acordo com a melhor conveniência. A melhor delas, cabalar votos para si ou para outro qualquer (até o Lula deve fazer isso, pra ajudar a Dilma)!
Absolutamente nada contra as cãs, ao contrário, pululam os exemplos de políticos, cuja data de nascimento é um alegre destoar de suas idéias, sempre atuais, progressistas e visionárias. Ulisses Guimarães, Tancredo Neves e Evandro Carreira, são alguns dos enormes e vastos exemplos. Aliás, o ex-senador Amazonense Evandro Carreira, há 40 anos já defendia o debate sobre as questões amazônicas, tão em voga hoje no mundo inteiro.
A revolta, a indignação, o nojo, a repulsa irritante e crescente é precisamente contra quem já passou, e até possa ter dado alguma contribuição para a democracia ou construção da cidadania e melhoria da qualidade de vida. Porém, já passou, está superado, não se atualizou, mas, vive pendurado nas “tetas” de um governador bonzinho, de um parlamentar “com boas intenções no futuro”, que entende poder se valer dos préstimos de tal político de idéias mortas, porém, fétidas e insepultas.
E mais, é um padrão quase universal. Políticos sem profissão, que sobrevivem fora do poder, à custa do que conseguiam amealhar durante o mandato, sabe-se lá como, e que invariavelmente gravitam no arco de bajulação de quem está no poder, na tentativa, quase sempre desesperada, famélica, de venderem seus fétidos currículos, recheados de denúncias, ações na justiça, obras superfaturadas e outros predicados.
Falando em política eleitoral, é bom ouvir Freyre, de novo: “Política eleitoral: a mais, escura, a mais turva, a mais traiçoeira das políticas. É aquela em que os amigos, desvairados pela fúria da competição, tornam-se às vezes piores que inimigos, e os inimigos, chegam a parecer melhores que os amigos”.
Não era exatamente uma despedida melancólica da vida pública, mas, uma análise de sua própria atuação enquanto parlamentar. Discordou de Oscar Wilde que certa vez afirmou, “qualquer ‘mané-gostoso’ pode fazer história, enquanto só conseguem escrevê-la, grandes homens”. Freyre acreditava que “o ideal para um homem de verdadeira grandeza – tal como a concebem os povos de formação ibérica – é fazer história e não apenas escrevê-la”.
Aproprio-me licitamente do pensamento de Freyre, para tecer um viés, um fragmento pessoal do que penso ser oportuno para o momento, quando logo ali, seremos chamados às urnas, para o sagrado e constitucional dever de escolhermos “nossos ou nossas representantes” (a maioria só representa a si mesmo e a uns poucos chegados)!
Nesses tempos de pré-eleição, quando a escolha de candidatos verdadeiramente há muito já começou e, em certa medida está devidamente definidinha, certinha, casadinha, juramentadinha, e outros “dinhas”, corpos insepultos, caquéticos, decrépitos, quase mudos, voltarão à cena, embora, já completamente superados, fora de forma, com pensamentos e idéias ultrapassadas.
Para ser mais claro, a fila anda, o bonde da história não para, só políticos arcaicos e retrógrados não percebem isso e continuam achando que podem encurralar ( o termo é precisamente esse), um punhado de eleitores e manter sobre eles total domínio, como se o fossem apenas e tão somente, massa de manobra, um reduto eleitoral a ser usado de acordo com a melhor conveniência. A melhor delas, cabalar votos para si ou para outro qualquer (até o Lula deve fazer isso, pra ajudar a Dilma)!
Absolutamente nada contra as cãs, ao contrário, pululam os exemplos de políticos, cuja data de nascimento é um alegre destoar de suas idéias, sempre atuais, progressistas e visionárias. Ulisses Guimarães, Tancredo Neves e Evandro Carreira, são alguns dos enormes e vastos exemplos. Aliás, o ex-senador Amazonense Evandro Carreira, há 40 anos já defendia o debate sobre as questões amazônicas, tão em voga hoje no mundo inteiro.
A revolta, a indignação, o nojo, a repulsa irritante e crescente é precisamente contra quem já passou, e até possa ter dado alguma contribuição para a democracia ou construção da cidadania e melhoria da qualidade de vida. Porém, já passou, está superado, não se atualizou, mas, vive pendurado nas “tetas” de um governador bonzinho, de um parlamentar “com boas intenções no futuro”, que entende poder se valer dos préstimos de tal político de idéias mortas, porém, fétidas e insepultas.
E mais, é um padrão quase universal. Políticos sem profissão, que sobrevivem fora do poder, à custa do que conseguiam amealhar durante o mandato, sabe-se lá como, e que invariavelmente gravitam no arco de bajulação de quem está no poder, na tentativa, quase sempre desesperada, famélica, de venderem seus fétidos currículos, recheados de denúncias, ações na justiça, obras superfaturadas e outros predicados.
Falando em política eleitoral, é bom ouvir Freyre, de novo: “Política eleitoral: a mais, escura, a mais turva, a mais traiçoeira das políticas. É aquela em que os amigos, desvairados pela fúria da competição, tornam-se às vezes piores que inimigos, e os inimigos, chegam a parecer melhores que os amigos”.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
JÚRI CONDENA ASSASSINO DE COMPANHEIRA
Terminou agora a pouco a primeira sessão do júri popular, realizado na Comarca de Humaitá e que teve início às nove horas da manhã desta segunda-feira (09.11), sob o comando do juiz Odílio Pereira Costa Neto, com a promotora de justiça Simone Martins Lima, à frente do Ministério Público Estadual.
Por maioria de votos os sete jurados, quatro mulheres e três homens, decidiram pela condenação de José Alves Pedrosa, acusado de assassinar a esposa, Cleris Lúcia da Silva, com dois disparos de arma de fogo, em 18 de março de 2006, na localidade conhecida como Vicinal São Francisco, km 56, da BR-319 (Porto Velho - Humaitá).
Durante cinco horas, acusação e defesa se revezaram nos argumentos, que ao final, levaram à pronúncia do juiz presidente, anunciando a decisão dos jurados e a consequente condenação do réu, assistida por populares e parentes da vitima.
Em clima de tranquilidade, que marcou toda a sessão do júri, o juiz Odílio Pereira, anunciou a sentença, condenando o réu, pelo crime de assassinato a 18 anos de reclusão, acrescidos de um ano e seis meses, pelo crime de ocultação de cadáver. O condenado cumprirá pena, inicialmente em regime fechado. Novo julgamento está marcado para a próxima quarta-feira (11.11).
N.R: permitida a reprodução com citação da fonte e sem adulteração do texto original.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
E ‘viva’ o preconceito religioso!
Albert Einstein, físico alemão radicado nos Estados Unidos (1879 – 1955), disse certa vez que “é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito”, numa clara referência à luta indômita contra o preconceito, mal tão antigo quanto à própria humanidade.
Ao longo dos anos, o preconceito se manifesta nos mais diversos matizes, sobretudo, cultural, racial e religioso, este último, responsável pelo aniquilamento de milhões de seres humanos ao longo da história, e, objeto dessas poucas e audaciosas linhas, motivadas, pela imbecilidade de uns poucos nefelibatas, renitentes, esdrúxulos, estercúlias que lamentavelmente vivem a brotar no canteiro da mediocridade e no vazio de suas próprias existências.
O preconceito religioso manifesta-se muitas vezes disfarçado de “livre manifestação do pensamento”, induzindo até mesmo a muitos meios de comunicação a publicar textos preconceituosos, quando deveriam “matar no ninho” tais idiossincrasias, sendo assim co-responsáveis pela propagação dessas imbecilidades.
Hoje, a questão religiosa é uma das principais fontes de conflitos entre os povos. Um grande exemplo são territórios em conflito como Iraque, Afeganistão, Irlanda do Norte, Iugoslávia, dentre outros. Um episódio bastante marcante em relação às guerras religiosas ocorreu na Irlanda do Norte no domingo de 30 de janeiro de 1972 (data que ficou conhecida como “domingo sangrento”).
Dezenas de jovens católicos foram mortos na cidade de Londonderry. Esse fato foi narrado por uma musica da Banda U2, chamada “Sunday Blood Sunday”(Domingo sangrento domingo).Na Irlanda do Norte, os católicos chegam a bater em filhos de protestantes e protestantes a apedrejar filhos de católicos. No oriente médio é muito presente o preconceito religioso e tem como local de destaque a região da Palestina.
Aqui em Humaitá, a população se mobiliza para a maior manifestação da fé católica, uma das maiores do sul do Amazonas e sem dúvida a mais expressiva do município, incrustada no quotidiano do povo mangabense há quase um século e meio, quando José Francisco Monteiro, ao aqui aportar, tomou como uma de suas primeiras providências, a construção da Capela de Nossa senhora da Conceição do Beém, hoje, Catedral de Nossa Senhora da Conceição.
Apesar do tempo e da inestimável contribuição da Igreja Católica, sobretudo na formação moral e educacional de nossa gente, tem gente, preconceituosa, recriminando e discriminando essa manifestação, esse verdadeiro rasgo de fé do povo, que à sua maneira, adora a Deus, o seu Deus, ainda que muitos pensem diferente.
Isso me faz lembrar a figura marcante do missionário protestante, Henry Lee Thompson, que na década de setenta, exerceu sua atividade missionária em Humaitá. Foi professor do Patronato Maria Auxiliadora, assim como Alan Louis Bachmann, outro missionário protestante, que também lecionou no Patronato.
Outro deles foi o impoluto juiz Hosanah Florêncio de Menezes, que exerceu a judicatura em Humaitá, tornando-se anos depois desembargador e presidente do Tribunal de justiça do Amazonas. De orientação religiosa Batista, lecionou no Patronato, não me recordo se também o fez no Grupo Escolar Oswaldo Cruz. Nunca jamais se ouviu, ainda que palidamente, qualquer resquício de preconceito desses homens, cuja estatura moral e religiosa sempre esteve muito acima de qualquer leviandade e desrespeito, tão sobejamente vistos nos dias de hoje.
Ainda outro dia, o cristianismo protestante foi às ruas, na conhecida e crescente “Marcha pra Jesus”, cantando e dançando às centenas pelas ruas de Humaitá, exercendo e manifestando sua fé, num movimento de alcance mundial, que a cada ano arrasta milhões de pessoas em quase todos os continentes. Manifestação de fé assistida e respeitada pela grande maioria. Mas, existem idiotas, de um lado e de outro, que insistem em pensar diferente!
Bem ali, estava outra leva de jovens no também conhecido e crescente Evagelizashow, cantando e dançando como os personagens bíblicos Davi e Mirian, extravasando o sentimento de amor a Deus e ao próximo num rito de evangelização, promovido pela Renovação Carismática Católica. Mas, existem idiotas, de um lado e de outro, que insistem em pensar diferente!
Fôramos nós escarafunchar os escritos bíblicos, na versão da Bíblia que você preferir, encontraríamos dezenas de preceitos e recomendações contra o preconceito, a discriminação, o ódio, a xenofobia e tudo o que é de ruim. “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá ao Senhor” (Hb.12.14) é a máxima neotestamentária. Mas, existem idiotas, de um lado e de outro, que insistem em pensar diferente!
Vale lembrar que considerável parcela da violência cada vez mais crescente, nasce exatamente no preconceito que começa muitas vezes, na mais tenra idade, no seio familiar, nos círculos de amizade, na escola, enfim, e que perduram pra toda a vida, desembocando em atos estúpidos e extremos de violência, como assassinatos, agressões, atentados, etc.
Sempre aberto ao diálogo, Elias Pereira
eliasuea@hotmail.com
Sempre aberto ao diálogo, Elias Pereira
eliasuea@hotmail.com
sábado, 3 de outubro de 2009
Portal de Humaitá pode estar com os dias contados
“Obra de excelência” e fruto da absoluta falta de prioridades do ex-prefeito de Humaitá, Roberto Rui Guerra de Souza, o Portal de entrada da cidade, construído com recursos, cujos valores nunca foram divulgados, pode estar com os dias contados, tudo por conta da recuperação da BR-319, que está sendo realizado pelo 7º. Batalhão de Engenharia e Construção, já que segundo os Engenheiros do 7º. BEC, o “monumento” de Roberto Rui foi construído desobedecendo todos os parâmetros e critérios técnicos, em particular, com relação ao eixo da rodovia.
Ao início da noite desta segunda-feira (22), oficiais do 2º. Grupamento de Engenharia (2º Gpt E), responsável pelas obras de recuperação da BR-319, no trecho onde o portal foi construído, estiveram em Humaitá, onde em reunião com o prefeito Dedei Lobo, vereadores e secretários, explicaram com detalhes, as dificuldades causadas pela presença do portal.
O Cel. Paulo José dos Santos, fez um relato do cronograma das obras de recuperação, das dificuldades encontradas e da previsão de conclusão do lote 05, e dos demais trechos. Coube ao Cel. Engenheiro César Augusto do Valle, explicar como o portal vem dificultando a execuçãod as obras.
Ele esclareceu que o portal foi construído no eixo da rodovia, o que impediria a construção dos acostamentos, dos dois lados da estrada. Disse também, que não há segurança na estrutura, para resisitir à movimentação e trepidação de máquinas, trabalhando no local. Outro aspecto relatado pelos engenheiros do 2º. Grupamento de Engenharia, diz respeito à segurança dos usuários, já que com o portal, a pista sofreria uma espécia de afunilamento, tal qual ocorre com as pontes de concreto, existentes no trecho Humaitá – Porto Velho, que já ceifaram dezenas de vidas em acidentes automobilísticos.
EMBARGADO
Vale lembrar que ainda em março de 2007, a A Superintendência Regional do DNIT AM/RR recomendou ao Ministério Público de Humaitá o embargo da obra do portal, afirmando que “a obra está irregular porquanto não apresentou à Superintendência Regional do DNIT a devida solicitação para execução, contendo projeto básico de análise”.
À época, a então Superintendente do DNIT AM/RR, Circe Maria Lima Gandra Baptista, respondeu através do ofício 129, de 20 de marco de 2007, consulta feita pela promotora de Justiça de Humaitá, Simone Martins Lima, onde ressaltou que “o ‘monumento’ está sendo construído no leito transitável da rodovia, oferecendo graves riscos ao tráfego de veículos”.
Em Resposta, Circe Gandra informou que a obra já havia sido interditada pelo DNIT em agosto de 2006, por se tratar de área inclusa na faixa de domínio das rodovias federais.. No mesmo documento a Superintendência do DNIT afirma que “nada mais resta senão o embargo da obra”.
Apesar das restrições impostas pelo DNIT, a prefeitura de Humaitá continuou a construção do portal, que foi inaugurado em setembro de 2008, pelo prefeito Roberto Rui Guerra de Souza, que nunca explicou à população qual a finalidade de tamanho dispêndio de recursos e nem qual o montante gasto, já que nunca foi apresentada qualquer planilha de custo, nem sequer colocada placa no local, com as informações da obra executada.
CONSULTA POPULAR
Presente à reunião que trouxe a Humaitá os oficiais do 2º. Grupamento de Engenharia, o presidente da Câmara Municipal, Rademacker Chaves (PRP), sugeriu que seja realizada uma consulta popular, em forma de Audiência Pública, para que os setores organizados da sociedade opinem quanto à retirada do portal, para que as obras de recuperação da rodovia sigam seu curso normal.
Segundo Rademacker Chaves, “apesar da irresponsabilidade e falta de critérios do ex-prefeito Roberto Rui, trata-se de dinheiro público, portanto, a população deve se manifestar, em decisão tão importante, que tem a ver com o futuro do município, já que o sonho da reconstrução da BR-319 se vê diante de um impasse causado por um ex-prefeito que nunca pensou no município”.
Para o vereador e líder do prefeito na Câmara, Carlos Evaldo Terrinha Almeida de Souza (PDT), que à época denunciou ao Ministério Público as irregularidades cometidas por Roberto Rui, naquela construção, fica claro que o tal portal nunca deveria ser construído naquele trecho da rodovia, mas, a arrogância e a petulância do ex-prefeito o fez pensar que ele se eternizaria através daquela excrescência”.
Terrinha lembrou que ao assumir o governo em 2005, Roberto Rui determinou a demolição do hospital que estava em construção, sem qualquer consulta a ninguém, apenas porque não havia sido iniciado por ele. “Agora, vamos consultar a população, diferentemente do que fez Roberto Rui quando jogou dinheiro público no lixo, demolindo o hospital, como, aliás, é praxe sua, sumir com o dinheiro do povo”.
N.R: permitida a reprodução com citação da fonte e sem adulteração do texto original.
Perigo à vista: muitos carros e pouco espaço
Humaitá (AM) – Quem desce pela Rua Getúlio Vargas em direção ao Mercadão Municipal, acostumou-se a ver uma cena cada vez mais comum e ao mesmo tempo preocupante, mas que ainda não se avolumou o suficiente para chamar a atenção das autoridades.
Enormes caminhões e carretas estacionados a qualquer hora do dia, desembarcando mercadorias, disputam o pouco espaço da Rua Marechal Deodoro, com outros veículos motos, bicicletas e pedestres, num movimento que se torna a cada dia mais difícil. Carros estacionados dos dois lados da rua deixam apenas um pequeno corredor de passagem, em frente ao mercado municipal.
Enormes caminhões e carretas estacionados a qualquer hora do dia, desembarcando mercadorias, disputam o pouco espaço da Rua Marechal Deodoro, com outros veículos motos, bicicletas e pedestres, num movimento que se torna a cada dia mais difícil. Carros estacionados dos dois lados da rua deixam apenas um pequeno corredor de passagem, em frente ao mercado municipal.
Vale lembrar que outros fatores contribuem para os riscos cada vez maiores de acidentes. Único mercado-feira da cidade, o local é diariamente frequentado por centenas de pessoas que para ali se dirigem de todos os pontos da cidade. Um ponto de moto-táxi e vários bares no entorno aumentam ainda mais o fluxo de pessoas, além de dezenas de vendedores ambulantes que também se alojam na frente do mercado.
Além disso, a Rua Marechal Deodoro é também rota dos ônibus escolares que diariamente transportam os estudantes que vêm do Colégio Agrícola para o porto, de onde seguem de barco para suas localidades de origem.
Mas o que vem preocupando mesmo é a irresponsabilidade de motociclistas e ciclistas que contrariando todas as regras de Trânsito, simplesmente não param no cruzamento da Rua Getulio Vargas com Marechal Deodoro, que dá acesso ao mercado municipal. Como a Ru Getúlio Vargas é um declive considerável, geralmente esses condutores descem em considerável velocidade.
Por volta das onze horas da manhã quando os estudantes do Patronato Maria Auxiliadora e Osvaldo Cruz, deixam seus colégios de volta para a casa, o caos se estabelece de vez, porque essa é justamente a hora de maior movimento naquela região da cidade. Em geral, os estudantes a pé ou de bicicleta, em sua maioria, adolescentes, não se dão muito ao respeito e nem esboçam qualquer sinal de paciência. Querem mesmo é chegar na frente e ainda, muitos deles, lançam consideráveis impropérios a quem se arrisca a chamar-lhes a atenção.
Ainda não se sabe por que as autoridades municipais de trânsito ou mesmo órgãos como DETRAN ou Polícia Militar, ainda não se manifestaram para conter tal situação, que por um lado reflete a pujança econômica do município, por outro, porém, indica que está na hora de se tomar providências antes que acidentes mais graves ou mesmo fatais, aconteçam ali.
Assinar:
Postagens (Atom)